Nestas alturas deveria já ter terminado de escrever o diário sobre a viagem a Argentina, mas depois de um mês, os detalhes pequenos se foram... Então, resumindo, na quinta-feira, fiz um tour pela região de Luján de Cuyo, no estado de Mendoza. É a area vitivinicultora argentina de onde saem os melhores Malbec argentinos. A guia que me levou (chamada Eugenia) além de muito gente boa, sabia muito de vinho.
Ela me pegou às 8 da manha no albergue, e saímos em direção à vinícola Família Zucardi (produtora dos vinhos Santa Julia, entre outros). Super moderna, produção em larga escala, tecnologia... Visita de meia horinha, depois fomos provar os vinhos. Era muito cedo, e ainda tinhamos 5 vinícolas pela frente, assim que provávamos e cuspíamos, profissionalmente! De lá, ela me levou a Faculdade de Enologia Dom Bosco, a mais antiga da Argentina. Uma maravilha. Tudo meio artesanal, mas vi uma classe de alunos e tudo mais. Vimos o enólogo fazendo testes com barris de carvalho francês com ondulações diferentes (muito complicado)... Foi show. Provamos uns 10 vinhos - cuspindo!
E a[i veio a hora do almoço. Ela me levou num lugar chamado Finca La Adalgisa, um hotelzinho com um vinhedo de Malbec de 2 ha. A matriarca da família cuida do vinhedo, tem um cavalo (UM) que trabalha no vinhedo... A família colhe as uvas e faz o vinho, com uvas prensadas mecanicamente numa prensa antiga de madeira. O vinho é fermentado em piletas de concreto que ainda nem tinham sido cobertas com tinta epóxi. Depois de pronto, o vinho é engarrafado, não envelhece em carvalho. E foi o vinho mais educativo que provei - para
ver o que é um Malbec sem traços de carvalho. Além de fresco e delicioso. Durante o almoço (vejam as fotos) tomei mais de meia garrafa! E enquanto eu comia saladas, queijos, pães caseiros e pêssego em compota com doce de leite (tudo feito lá), a Eugenia buscava um casal que contunuaria o tour conosco.
(acima, faculdade de Enologia; ao lado, almoco na La Adalgisa)
Quando ela veio me buscar, o casal era brasileiro. Luiz Henrique e Carla. Então fomos à Catena Zapata, a maior produtora de vinhos argentinos de qualidade. Chegamos atrasados, e claro, no nosso grupo tinha um brasileiro vovô (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) mala pra caramba, que fez a gente passar um monte de vergonha com seus comentarios ridículos. Depois de visitar as instalações monumentais, fomos provar os vinhos. Pedimos mil desculpas a guia da Catena pelos brasileiros mala.
(Catena Zapata, a Opus One argentina; Alta Vista; eu, Luiz e o proprio Carmello ao fundo)

De lá, fomos para a Alta Vista, mas chegamos tarde pra visitar a bodega, então passamos direto a prova de vinhos.... E de lá, a Carmello Patti, um senhor muito simpatico que possui uma bodega boutique - faz vinhos com muito amor, e em pouca quantidade.
Terminei o tour às 7 da noite, bebum e com fome. Ja não tinha forças, mas ainda assim tomei um banhão e saí caminhando até um restaurantezinho próximo, comi algo simples e corri de volta pra cama. No dia seguinte, sexta-feira, tinha combinado com o Luiz Henrique e a Carla de irmos na Bodegas Escorihuela, onde esta ubicado o restaurante de Francis Mallman, o chef argentino mais famoso, que inclusive esteve pelo Brasil, no A Figueira Rubayat.

Então na sexta, ao meio dia eles passaram pra me pegar. Chegamos um pouquinho cedo, mas fomos direto pro restaurante. Muito bonito, modernoso. A comida foi excelente, dos aperitivos\vinhos de entrada a uma salada morna de centolas (aqueles caranguejos gigantes que parecem aranhas). Depois uma pratada de risotto (super bem cozido) de cogumelos frescos e secos, tudo isso regado a duas garrafas de vinho. Malbec Obra Prima, of course... Não sobrou espaço pra sobremesa.
(restaurante Francis Malman)
De lá saímos para o tour pela bodega com - adivinhem.... Uma casal de brasileiros... A bodega era linda, os caras são super profissionais, e depois no final, mais vinho.
(linha de engarrafamento, Bodegas Escorihuela)
Na volta fiquei pelo centro, fazendo umas comprinhas. No finzinho da tarde, quando estava já escurinho, tomei um chocolate quente com media-lunas. E de lá pro albergue, onde teria um churrasco à noite. Minha última noite.... Então tomei um banho e cochilei uma siesta, depois desci pro churrasco. Só tinha alpinista no albergue, assim que eu estava totalmente fora do meu elemento. Conheci vários caras que são guias de montanha, e de tours pra Patagônia. Um pessoal bem interessante.
E no dia seguinte saí cedinho pra o aeroporto de Mendoza. Às 8 da manha, na Curitiba argentina, me roubaram minha bagagem de mão.... Com todos os meus cremes, perfumes, relógio, brincos, cabos da maquina digital, e 1000 dólares. Eu ficaria ainda um dia em Buenos Aires, mas assim que cheguei no aeroporto eu mudei a passagem e voltei pra casa no sábado mesmo.... Acabou bem mal a viagem tão boa, mas os momentos prazerosos foram tantos que não vou deixar algo assim estragar minhas memórias....
And now back to the ship.....
Ela me pegou às 8 da manha no albergue, e saímos em direção à vinícola Família Zucardi (produtora dos vinhos Santa Julia, entre outros). Super moderna, produção em larga escala, tecnologia... Visita de meia horinha, depois fomos provar os vinhos. Era muito cedo, e ainda tinhamos 5 vinícolas pela frente, assim que provávamos e cuspíamos, profissionalmente! De lá, ela me levou a Faculdade de Enologia Dom Bosco, a mais antiga da Argentina. Uma maravilha. Tudo meio artesanal, mas vi uma classe de alunos e tudo mais. Vimos o enólogo fazendo testes com barris de carvalho francês com ondulações diferentes (muito complicado)... Foi show. Provamos uns 10 vinhos - cuspindo!


(acima, faculdade de Enologia; ao lado, almoco na La Adalgisa)
Quando ela veio me buscar, o casal era brasileiro. Luiz Henrique e Carla. Então fomos à Catena Zapata, a maior produtora de vinhos argentinos de qualidade. Chegamos atrasados, e claro, no nosso grupo tinha um brasileiro vovô (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) mala pra caramba, que fez a gente passar um monte de vergonha com seus comentarios ridículos. Depois de visitar as instalações monumentais, fomos provar os vinhos. Pedimos mil desculpas a guia da Catena pelos brasileiros mala.
(Catena Zapata, a Opus One argentina; Alta Vista; eu, Luiz e o proprio Carmello ao fundo)



De lá, fomos para a Alta Vista, mas chegamos tarde pra visitar a bodega, então passamos direto a prova de vinhos.... E de lá, a Carmello Patti, um senhor muito simpatico que possui uma bodega boutique - faz vinhos com muito amor, e em pouca quantidade.
Terminei o tour às 7 da noite, bebum e com fome. Ja não tinha forças, mas ainda assim tomei um banhão e saí caminhando até um restaurantezinho próximo, comi algo simples e corri de volta pra cama. No dia seguinte, sexta-feira, tinha combinado com o Luiz Henrique e a Carla de irmos na Bodegas Escorihuela, onde esta ubicado o restaurante de Francis Mallman, o chef argentino mais famoso, que inclusive esteve pelo Brasil, no A Figueira Rubayat.

Então na sexta, ao meio dia eles passaram pra me pegar. Chegamos um pouquinho cedo, mas fomos direto pro restaurante. Muito bonito, modernoso. A comida foi excelente, dos aperitivos\vinhos de entrada a uma salada morna de centolas (aqueles caranguejos gigantes que parecem aranhas). Depois uma pratada de risotto (super bem cozido) de cogumelos frescos e secos, tudo isso regado a duas garrafas de vinho. Malbec Obra Prima, of course... Não sobrou espaço pra sobremesa.
(restaurante Francis Malman)
De lá saímos para o tour pela bodega com - adivinhem.... Uma casal de brasileiros... A bodega era linda, os caras são super profissionais, e depois no final, mais vinho.

Na volta fiquei pelo centro, fazendo umas comprinhas. No finzinho da tarde, quando estava já escurinho, tomei um chocolate quente com media-lunas. E de lá pro albergue, onde teria um churrasco à noite. Minha última noite.... Então tomei um banho e cochilei uma siesta, depois desci pro churrasco. Só tinha alpinista no albergue, assim que eu estava totalmente fora do meu elemento. Conheci vários caras que são guias de montanha, e de tours pra Patagônia. Um pessoal bem interessante.
E no dia seguinte saí cedinho pra o aeroporto de Mendoza. Às 8 da manha, na Curitiba argentina, me roubaram minha bagagem de mão.... Com todos os meus cremes, perfumes, relógio, brincos, cabos da maquina digital, e 1000 dólares. Eu ficaria ainda um dia em Buenos Aires, mas assim que cheguei no aeroporto eu mudei a passagem e voltei pra casa no sábado mesmo.... Acabou bem mal a viagem tão boa, mas os momentos prazerosos foram tantos que não vou deixar algo assim estragar minhas memórias....
And now back to the ship.....