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segunda-feira, abril 25, 2011

A Páscoa hipócrita, ou de como a assimilação de diferentes tradições pode causar azia...

Faz tempo que não escrevo um texto-desabafo, então lá vai um...

Depois do Natal, a Páscoa é o feriado mais importante da Noruega - e talvez dos outros países escandinavos, mas é apenas na Noruega que se celebra a tal data desde a quarta-feira . A Páscoa por aqui coincide com a chegada da primavera, portanto, nada mais natural que a cor símbolo da Páscoa seja o amarelo (simboliza a luz solar, que estava desaparecendo desde final de outubro, e agora retorna com toda a força) , e que se decore a casa toda com galinhas e pintinhos amarelinhos (símbolo de fertilidade?). Eu acho tão cafona quanto no Natal, quando se enche as casas de roxo, vermelho e verde, mais do que o normal. Tem gente que põe cortina vermelha na casa no Natal, já pensou cortinas amarelo-ovo na Páscoa? Ainda não vi, mas não duvido...

E não, não vem ao caso a questão religiosa, de forma alguma. Há um tempo atrás, depois de ler um texto da Claudia sobre as tradições pagãs dos sami (o povo "indígena" do nortão da Europa, que habitam desde o norte da Noruega até o norte da Rússia), concluí que, de "Santa" a Páscoa por aqui não tem nada, nadinha.Como hoje em dia, qualquer um que rezar um terço pro Oráculo do Santo Google vira sábio instantaneamente, um trechinho extraído do WikiconhecimentoinstantâneoPedia: 

"Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara." (mais aqui)

Voltando à questão... Não cabe à mim questionar as tradições de um país, especialmente do país que escolhi para viver e que me recebeu tão bem, mas tenho todo o direito do mundo de me sentir incomodada, e mais ainda direito de falar sobre isso. Não ouso fazê-lo com os noruegueses, por respeito. E também porque, na maioria das vezes, eles mesmos não sabem nada e não podem responder a uma pergunta (como a do "Porque vocês tem fotos da Família Real nos banheiros dos chalés?", NINGUÉM aqui soube me responder esta, e olha que pergunto pacas!!!), e ficam me olhando com aquela cara suspeita, pra terminar ásperamente com um "É nossa tradição e ponto." E aprendi a me calar há tempos. Em sinal de respeito, pois não sou melhor que eles...
Certo?
Então vamos às tais tradições...

1) Enfiar-se numa cabine nas montanhas e sair em longos passeios ou passar os dias inteiros esquiando sob o sol. Até aí tudo igual, pois os noruegueses não perdem uma oportunidade de enfiar-se numa cabana sem eletricidade nem água corrente só pra "comungar com a natureza". Essa tradição eu assimilei fácil, com a vida selvagem que abunda aqui no Ártico e as paisagens de tirar o fôlego, ainda mais quando há sol e neve, nada mais belo... E os norugas chamam seu esconderijo de påskefjellet (montanha da Páscoa). Por quase um ano eu achava que Påskefjellet era o nome duma montanha qualquer aqui perto, como Saltfjellet, que fica entre Bodø e Mo i Rana. Nunca me ocorreu perguntar... Até ler outro dia um post de L.Jay em seu My Little Norway. Påskefjellet é mesmo enfiar-se numa cabana nas montanhas, onde quer que sejam elas. Peculiar, mas divertido...

2) Aqui no meu pedaço, tem uma tradição muito estranha, e a primeira vez que ouvi eu gargalhei, não deu pra me conter e passei uma vergonha danada depois, tentando explicar que havia rido porque achei que era piada... Chama-se Langsfredagfjære. Na sexta-feira santa o povo acha que a maré é a mais baixa do ano, e então é tradição ir andar na praia onde não há água como de costume. Entendeu? Nem eu... Tenho certeza absoluta de que deve fazer algum sentido, algo em relação às marés, lua cheia, etc, etc. Mas ficou difícil pra eu entender ao certo, porque a Páscoa é um feriado móvel. D epois de pesquisar um tico, descobri que sim, tem a ver com lua cheia (já que a Páscoa Cristã ocorre no primeiro Domingo depois da Lua Cheia que representa, no Hemisfério Norte, o equinócio de primavera. Ou assim se usou a fórmula pra calcular a data da Páscoa em 1500 e lá vai bolinha. Não é uma aproximação exata, mas bem próxima do real), apesar de eu não ter visto lua nenhuma, não siginifica que ela não estava lá, certo? Isso me ensinou a calar o bico quando ouço algo que me soa estranho, definitivamente!

3)Essa eu nem tô a fim de descobrir porque, mas existe uma tradição chamada Påskekrim, ou crime de Páscoa. Vários canais de TV passam filmes de mistério, policiais. As revistas femininas (sei disso porque minha sogra compra todas pra fazer as palavras cruzadas, e esse feriado eu esqueci meu livro em casa e só choveu no chalé nos dois primeiros dias, então eu li TODAS as revistas... Yes!) tem historinhas de mistério e até as embalagens de leite vieram com quadrinhos de mistério, que o sujeito entediado lê ao tomar seu café da manhã e depois entra no site da Tine (a indústria -monopólio de laticínios) pra ler a resposta correta. Se alguém sabe o porque dessa tradição, me conte djá!

4) Durante TODO o feriado de Páscoa, as únicas propagandas que passam na TV em certo horário são propagandas de todos os tipos de caridade possíveis, e no final pedem doações. Desde o Conselho Nacional de Epilepsia à Guarda Costeira, tá todo mundo lá na TV, com cenas bem tristes de criancinhas na África, pedindo dinheiro. Se alguém aí sabe se a arrecadação nesse período aumenta ou se o povo tá muito cansado depois de todo o passeio na Påskefjellet ou Langfredagsfjære pra fazer doação, me conte djá, também...

5) Entupir-se de doces e chocolates por todos os poros... Aqui os ovos raramente são ovos de chocolate puro recheados de bombons, como na terrinha. Em geral são ovos de papelão com decorações pascoais, que se enche de do doces que são verdadeiros venenos, dosquais os noruegueses se entopem à razão de 14 quilos por pessoa ao ano!!! Se se tratasse de doces e guloseimas de qualidade, talvez não fosse tão mal. Mas só tem meleca nesses doces odiosos, que qualquer criança deveria ser terminantemente proibida de comer... Os chocolates são feitos SEM CHOCOLATE, à base de açúcar e gordura. Os outros doces contém dezenas de corantes, em sua maioria artificiais, que foram associados à ADHD (aquela síndrome de falta de atenção e hiperativismo) nos EUA, e alguns que são proibidos na Austrália e Nova Zelândia. Além disso, contém vários tipos de açúcar, sódio e outras gorduras e substâncias duvidosas, sem contar os tais lakris, ou alcaçuz, que fazum mal danado pra quem tem pressão alta... E como a Noruega não é uma país conhecido exatamente por sua medicina preventiva, eu não entendo como isso ainda não virou uma epidemia de diabetes em crianças. Se alguém aí sabe, me conte já. Não vale dizer que é porque consomem pouquinho, hellooooo, 14 quilos por ano!!!!

Saudade de um bacalhauzão na Sexta-feira Santa (poderia ter feito se quisesse, afinal eu vivo na terra do bacalhau!!!), mas como o bacalhau não viria acompanhado de minha mãezinha, minha irmã e meu sobrinho recém-nascido, nem minha familiada enorme toda, não ia matar a vontade, entende? Saudade de um ovo de chocolate de verdade, daqueles bem gordos, que eu conseguia traçar sozinha em dois dias... Saudade de um Domingão de Páscoa em Campinas na casa sa vó quando eu era pequena.

Não, as tradições de Páscoa no Brasil são hoje tão hipócritas quanto... Talvez eu tenha forçado a barra ao usar hipocrisia, mas agora é tarde pra corrigir. É que lá e cá são poucos que o fazem pela questão religiosa, e pra mim, às favas com isso, que pra motivo religioso eu tô mesmo me lixando. Mas é muito difícil, às vezes indigesto até, ter que engolir as tradições alheias. A gente até se esforça, mas depois da indigestão a gente resíduos, como esse post...


quarta-feira, agosto 26, 2009

Tantas coisas...

Então, pra começar, só contando que os dias tem amanhecido (a partir das 3 e meia da manhã) cor-de-rosa, coisa mais linda. Agora, com o celulr novo, dá pra tirar fota. O celu que morreu não tinha programa pra passar as fotos dele pro computador. A anta aqui foi baixar um programinha básico do site da Motorola, e o computador morreu. Tive que reconfigurar, perdi 13 G de música que não tinha back up sem contar fotos, filmes e vídeos. Motorola nunca mais! Pois é, voltando ao assunto... Como eu sei que os dias amanhecem cor-de-rosa? Porque eu amanheço junto, oras! Tenho me levantado às 4:45 da manhã, pois entro às 6 da manhã. A partir de setembro, parece que farei mais turnos da noite (das 15 às 23). Aí o problema é que não verei meu maridinho até o dia das folgas. Mas vamo que vamo, é din din na conta todo mês.

Segunda feira tivemos uma reunião do staff do hotel. Achei muita graça ver que todo o staff cabia numa sala de reuniões! No Freedom, uma vez por mês tinha Captain´s Meeting, que precisava ser no teatro... E lotava, óbvio... Então, mas a reunião foi em norueguês. A GG (Gerente Geral, GG é termo de hoteleiro) perguntou se eu entendia noruguês, disse que litt (pouco), e começou a reunião. Gente, foi uma hora de muita falação da parte dela e pouca compreensão da minha parte. Que nervoso, porque eu tava quase dormindo. Sim, porque depois que terminei o expediente tive que voltar, minha chefe me pediu pra ir. Só acho que ela esqueceu do detalhe do idioma! Enfim, entendo palavras soltas ao vento. Tipo, numa frase, reconheço várias palavras, mas elas voam ao vento, sabe? Deu pra sacar do que se tratava, afinal, alma de hoteleiro é alma de hoteleiro, né! Mas aquilo me motivou a esforçar-me um pouco mais. Agora até tenho conseguido manter diálogos básicos com os hóspedes. Por exemplo, se vem me pedir mais leite, perguntar se tem tal coisa, etc, eu entendo tudo. Às vezes respondo em noruga, às vezes em inlgês... Mas tem melhorado. Meus companheiros só falam inglês comigo, mas até quando?

Bom, meu serviço é extremamente mecânico. Se trabalho de dia, tenho que montar o buffet de café da manhã. Depois, se há conferência ou reunião no Centro de Convenções, devemos preparar o coffee break (frutas, café, chá, água). E depois, o almoço pro pessoal da convenção. Pode ser desde uma salada até um sanduíche. Hoje tivemos os dois... Além de preparar o almoço, também preciso desmontar o buffet de café da manhã, limpar tudo, guardar tudo, repor tudo pro dia seguinte, lavar toda a louça e panelas usadas, além das travessas e jarras, ufa... Depois preparar a comida quente do buffet de jantar e deixar do jeito pro turno da noite, preparar vafler (waffles - uma instituição norueguesa) que são colocados no buffet entre 3 e 6 da tarde, lavar a cozinha... Enfim, acabarei pegando o jeito e a cada dia você aprende um atalho pra te fazer completar as tarefas com mais eficiência. O mocinho que tem trabalhado comigo esses dias (é o chef do dia) é muito rápido, e com ele, sempre terminamos em tempo. Já com minha chefe, aiaiai. Ah, esqueci do detalhe. Enquanto preciso preparar e fazer tudo o que descrevi, ainda preciso correr ao salão e recolher pratose copos, talheres, depois lavar também. Na máquina industrial, claro. O turno da noite é quase igual, só que ao invés de café, preparamos o jantar.

Falando de comida... Outro dia encontrei um blog chamado Culinária Tosca. Morri de curiosodade, entrei e rolei de rir. O motivo por eu não colocá-lo no blog roll é porque o cara não escreve com frequência (ainda mais agora que virou papai), e a culinária dele é muito tosca MESMO! Mas amei o senso de humor... Então, o Tosco ia adorar a culinária do hotel, porque ela é tosca. Se resume a picar vegetais e frutas, e no máximo cozinhar arroz e pasta. O resto todo vem pronto, é só tacar no forno combinado. Pão, bolos, as carnes vem pré-cozidas e temperadas, tudo congelado, os molhos são pó, etc. Mas os hóspedes não reclamam não. Pelo contrário, o hotel tem boa posição no ranking do braço escandinavo da corporação, que é americana. Acho eu que o motivo principal é tudo ser incluso. Imagina, pagar uma diária de hotel que vem com café da manhã, lanche (os waffles são grátis) e jantar inclusos? Só nos destinos turísticos afastados, quando o hotel é a única opção mesmo. Mas um hotel no centro de uma cidade... Eu não sei disso não, e olha que sou da área, hein...

Mas notei uma coisa... Todo mundo nesse hotel faz de tudo. Os recepcionistas também cuidam do bar, o do turno da noite assa os pães do café da manhã pra mim... Então, a mão-de-obra é cara,e se faz mais com menos. Nos navios grandes, a taxa de tripulante/cabine é quase 1 pra 1. No nosso Clarion Collection Grand Bodø, deve ser tipo 1 pra 35, rsrsrs. Então, me sinto melhor. Todo emprego aqui é muito digno. E estrengeiros, somos 3. Eu, a Fada Roselle, das Filipinas, e Nina, uma russa adorável que trabalha comigo. Ela sim, tem dificuldade de falar inglês. O resto todo é noruga.

Então, um pouco sobre o trampo, pra quem queria saber. Por passar horas em pé, sempre correndo, tenho dores horrorosas nas costas (que foram destruídas por mim mesma, ao longo dos anos, nessa profissão ingrata que envolve muita carregação de peso... Especialmente nos navios) e nos pés, mas chego em casa, tomo um banhão, me atiro no sofá com as patas pra cima... E durmo! Cochilo feio! Tenho ido pra cama antes das 9 e meia da noite. Senão, não há cidadão que aguente.

E dando início à série "O que mais me irrita no noruegueses". Número um - PALITAR O DENTES APÓS CADA REFEIÇÃO. Pois é. No início, pensei que fosse só a família aqui. Notei isso ano passado, na minha visita de férias. Lars às vezes fazia no navio, e levava bronca, sem entender nada. Expliquei à ele que era falta de educação das bravas, ele parou. Chegando aqui, reparei que era a família toda após o almojantar. Nunca quis comentar isso porque achei que fosse só aqui e o povo ia ficar pensando que a família do Lars não tinha educação. Então, reparei que nos supermercados há sessões inteiras dedicadas ao item. Há palitos plásticos com formatos especiais que vem em embalagens de bolso, há caixinhas de palitos que vem embalados individualmente... Então comecei a pensar que aquele estoque todo, aquela variedade não poderia ser só pros Hareide... Notei que nos restuarantes sempre há palitos disponíveis. Tudo bem, no Brasil também. Mas o povo que palita os dentes sabe que é feio (e aqueles que tentam tapar a palitação com a mãozona na frente?). Sim, porque palitação de dentes é um dos meus pet peeves (uma expressão americana pra descrever aquelas pequenas coisas que lhe causam horror!), não suporto! Na minha recepção de casamento o povo foi discreto, mas os palitões tavam ali, esperando pra ser apanhados. A coisa só ficou realmente clara pra mim numa das minhas aulas. Meu aluno, Kjell (já passou dos 65 há tempos) perguntou como era o nome do paliteiro. Eu respondi, mas disse à ele que não palitasse os dentes no Brasil, que era considerado falta de educação. E a esposa dele solta um "Eu não te disse? Eu sempre disse isso, você nunca quis acreditar!!!" Então ela me explica que na Escócia também é falta de educação, e que ela havia proibido o marido de fazê-lo em público. Morri de rir. "Então isso explica tudo. É uma coisa norueguesa?", perguntei. Ela disse que sim. Em todas as casas as crianças já aprendem vendo os pais. E a pergunta do Kjell - se você tem comida no meio dos dentes, o que fazer? Eu respondi que se escovasse os dentes, oras. Mas e se estiver num restaurante, blábláblá... Não quis mais discutir, chamei a atenção dos dois pra voltarmos à aula! Esse meu aluno é de família rica, bem educado, estudou fora da Noruega... O que aqui não diz muito, afinal a Noruega é um país novo rico, né... E agora, no trabalho, a coisa que mais me pedem é tannpirker (palito de dente!). Todos os dias, umas 10 vezes no mínimo! Isso foi a última prova de que precisava pra confirmar que a palitação pavorosa é cultural.

Pras minhas leitoras do blog que moram na Noruega... Aí na sua Noruega também rola palitação de dente? (Não precisa dizer se na sua casa, mas no geral... Eu disse a verdade, sem vergonha, afinal, não sou eu palitando os dentes! Eles que são norugas que se entendam!)

Ah, e ontem enganei a todos! Disse que ia ver Julie and Julia, mas o que baixou foi um malware, isso sim! Então, tô tentando de novo. No lugar, vi - finalmente - "Vicky Cristina Barcelona", do glorioso Woody Allen. Não preciso dizer que amei, e a Penélope Cruz como a ex doidona mereceu o Oscar qaue levou. Javier Barden, que nem em sonho parece com o maníaco de "No Country for Old Men", está ótimo de latin lover. Woody é um dos meus favoritos, sempre, e mesmo que ele faça coisas fraquinhas, sempre adoro. Comédia da vida privada, aquele toque de humor que é pra poucos, excelente entretenimento. Aqui um aperitivo...