Perdão pelo título, mas eu raciocino metade do tempo em inglês, e fiquei com preguiça de achar algo que substituísse a expressão "bites you in the ass", ou quando o tiro sai pela culatra, ou coisa assim.
Bem, é que nesses dias, desde o post sobre o novo vídeo do projeto The Story of Stuff, fiquei pensando muito nessa coisa da segurança nos nossos produtos de higiene básica. Mesmo usando sabonete líquido da The Body Shop, que alega no rótulo que não contém nenhum saponáceo, li e reli o rótulo e vi o tal Sodium Laureth Sulfate. Escolhi a definição do Wikipédia por ser neutra. Há artigos em blogs que defendem a periculosidade do produto (como esse, que fala dos parabenos. Meio extremista, nénão?), e outros (ligados à industria cosmética) que dizem que ele não causa problema nenhum à saúde. Pois bem, o ponto é: a substância é um saponáceo, detergente, seja lá o que for, e portanto a The Body Shop mente. Será? Fiquei uns dias nesse mato sem cachorro. Eu quando fico obcecada com algo, sai de baixo.
Nos EUA existe toda uma regulamentação pra essa indústria, e a agência que a regula é o FDA (Food and Drug Administration). No Brasil, a indústria é regulada pela Anvisa. Infelizmente no Brasil não há campanhas como a da Annie Leonard. No Brasil não existem muitas Annie Leonards. Existe uma população em parte ignorante, e em outra parte apática, que lê a Veja, acredita em tudo que sai impresso na Folha, no Estadão, no JB, no Globo, no Jornal Nacional. Por um lado, se eu posso optar por comprar produtos relativamente seguros, ou de empresas que ao menos tornam público o compromisso de tentar usar alternativas aos químicos sobre os quais se conhece pouco, como podem fazer os brasileiros?
Por enquanto, podem ler o guia da Anvisa sobre cosméticos seguros. Achei também um blog de Portugal sobre vida sustentável, e o post Cosméticos fala um pouco sobre o tema. Mas o material disponível é pouco. Então o jeito é tapar o sol com a peneira - ou então levantar o bundão do sofá e tentar fazer algo pra exigir mais informações, ou mais regulamentação...
Agora já resolvi que vou ignorar certos aspectos, pois não quero virar uma ogra fedida... Mas vou deixar de contribuir com empresas de "renome" como Clinique, Lancôme, Estée Laudeer, que eu já usei anteriormente (uma das vantagens de tripulante era comprar nas lojas tax free do navio ainda por cima com 20% de desconto...), porque NENHUMA delas assina o acordo americano de cosméticos seguros. Algumas, por serem francesas, talvez precisem obedecer apenas à legislação daquele país, sobre a qual não posso pesquisar porque não falo o idioma... Mas mesmo assim, prefiro fazer escolhas mais sensatas daqui pra frente, como por exemplo buscar alguns produtos em lojas de produtos naturais. Exceto, claro, o sabonete, o desodô e a pasta de dente!
Sábio quem disse que o ignorante às vezes é mais feliz. Sabedoria é poder, e também pode ser MEDA! Decido que me recuso a viver com MEDA!
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Recadinho 1 - Pérola, ainda não consegui enviar a latinha. Tá comigo, mas ainda não foi despachada...
Recadinho 2 - Ariane, de Bodø, não tenho como entrar em contato contigo, pois deixaste o comentário sem perfil ou e-mail. Te mandei uma mensagem via Google, mas não sei se aquilo funciona... Vamos tomar um café qualquer hora dessas.
Bem, é que nesses dias, desde o post sobre o novo vídeo do projeto The Story of Stuff, fiquei pensando muito nessa coisa da segurança nos nossos produtos de higiene básica. Mesmo usando sabonete líquido da The Body Shop, que alega no rótulo que não contém nenhum saponáceo, li e reli o rótulo e vi o tal Sodium Laureth Sulfate. Escolhi a definição do Wikipédia por ser neutra. Há artigos em blogs que defendem a periculosidade do produto (como esse, que fala dos parabenos. Meio extremista, nénão?), e outros (ligados à industria cosmética) que dizem que ele não causa problema nenhum à saúde. Pois bem, o ponto é: a substância é um saponáceo, detergente, seja lá o que for, e portanto a The Body Shop mente. Será? Fiquei uns dias nesse mato sem cachorro. Eu quando fico obcecada com algo, sai de baixo.
Nos EUA existe toda uma regulamentação pra essa indústria, e a agência que a regula é o FDA (Food and Drug Administration). No Brasil, a indústria é regulada pela Anvisa. Infelizmente no Brasil não há campanhas como a da Annie Leonard. No Brasil não existem muitas Annie Leonards. Existe uma população em parte ignorante, e em outra parte apática, que lê a Veja, acredita em tudo que sai impresso na Folha, no Estadão, no JB, no Globo, no Jornal Nacional. Por um lado, se eu posso optar por comprar produtos relativamente seguros, ou de empresas que ao menos tornam público o compromisso de tentar usar alternativas aos químicos sobre os quais se conhece pouco, como podem fazer os brasileiros?
Por enquanto, podem ler o guia da Anvisa sobre cosméticos seguros. Achei também um blog de Portugal sobre vida sustentável, e o post Cosméticos fala um pouco sobre o tema. Mas o material disponível é pouco. Então o jeito é tapar o sol com a peneira - ou então levantar o bundão do sofá e tentar fazer algo pra exigir mais informações, ou mais regulamentação...
Agora já resolvi que vou ignorar certos aspectos, pois não quero virar uma ogra fedida... Mas vou deixar de contribuir com empresas de "renome" como Clinique, Lancôme, Estée Laudeer, que eu já usei anteriormente (uma das vantagens de tripulante era comprar nas lojas tax free do navio ainda por cima com 20% de desconto...), porque NENHUMA delas assina o acordo americano de cosméticos seguros. Algumas, por serem francesas, talvez precisem obedecer apenas à legislação daquele país, sobre a qual não posso pesquisar porque não falo o idioma... Mas mesmo assim, prefiro fazer escolhas mais sensatas daqui pra frente, como por exemplo buscar alguns produtos em lojas de produtos naturais. Exceto, claro, o sabonete, o desodô e a pasta de dente!
Sábio quem disse que o ignorante às vezes é mais feliz. Sabedoria é poder, e também pode ser MEDA! Decido que me recuso a viver com MEDA!
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Recadinho 1 - Pérola, ainda não consegui enviar a latinha. Tá comigo, mas ainda não foi despachada...
Recadinho 2 - Ariane, de Bodø, não tenho como entrar em contato contigo, pois deixaste o comentário sem perfil ou e-mail. Te mandei uma mensagem via Google, mas não sei se aquilo funciona... Vamos tomar um café qualquer hora dessas.