Hoje acoredei bem cedo, assim, naturalmente. É o primeiro dia das férias de Páscoa. E lendo algumas coisas interessantes e outras várias imbecilidades na Internet, resolvi fazer o tão anunciado post sobre o livro "The World Without Us", do Alan Weisman.
Então, sobre o livro... Primeiro soube dele por causa de um post da Beth, que tinha um filminho-propaganda. Comprei usado na Amazon.com. Em inglês, foi uma leitura mais demorada pela quantidade de termos científicos bem específicos. Mas posso dizer que o livro foi devorado com voracidade. O autor e jornalista escreveu um artigo chamado "Earth Without People", em 2005, e a partir daí surgiu o livro. Renatinha também leu porque viu aqui, e escreveu a resenha dela. E resolveu dar o livro de presente. Eu ainda não dou o meu porque Lars quer ler. Daí eu dou!
Weisman começa a linha de pensamento assumindo que, num determinado dia, a raça humana desaparecesse da Terra por qualquer motivo (o motivo em si não é importante, o importante é assumir que a humanidade desapareceu, e foi a única. O resto permanece como foi deixado). A partir daí, ele vai tratando da durabilidade e dissolução dos materias, sua reabsorção ao ciclo do carbono, digamos assim. Primeiro, ele descreve o que aconteceria com as casas, edifícios. O que se desintegra primeiro, quantos anos leva a dissolução decada material, etc. Em seguida, vem as cidades.
Através de pesquisa e entrevista com cientistas de cada área envolvida, além de relatos de fuincionários de manutenção de grandes estruturas, como por exemplo o metrô de NY e a ponte do Brooklyn, ele vai contando quanto tempo levaria para que estas estruturas ruíssem, sucumbissem à natureza e suas forças. É chocante descobrir a batalha diária de centenas de homens contra a natureza, por exemplo no metrô, reparando infiltrações e vazamentos, arrancando plantas que insistem em aparecer nas menores cavidades e fissuras, que eventualmente poderiam virar árvores. Ainda sobre as cidades, ele conta também quanto tempo levaria para que florestas voltassem naturalmente a aparecer, e fala das espécies não-nativas levadas a outros lugares, que mesmo no futuro, competindo com as espécies nativas venceriam a batalha. Concluimos então que em muitos lugares, a vegetação jamais voltaria a ser o que era antes da curta existência da raça humana.
Das cidades ele vai às fazendas. Fala dos pesticidas e fertilizantes, e de como alguns deles levariam muito tempo pra se "desfazer", e do dano que causaram e ainda causam. Essa parte também pode ser descoberta pelo documentário sobre a Monsanto, no Youtube, pra quem não quer ler o livro.
Chega a vez das grandes obras da humanidade, como a Muralha da China e o Canal da Mancha, e o Canal do Panamá, que teoricamente sem manuntenção, em algumas dezenas de anos voltaria a ser exatamente como era antes de nós destroçarmos a geografia panamenha. E vai falando também do que aconteceria com nossos animais domésticos e os selvagens. De como nossos animais domésticos tenderiam a morrer logo, sem nós pra cuidarmos deles, e como eles virariam presas dos animais selvagens, que, sem os humanos pra diminuírem seus habitats naturais e caça-los, voltariam a ser grandes populações. Vacas, carneiros, cabras, cachorros, todos sucumbiriam. Exceto os gatos domésticos, que totalizam bilhões no planeta. Estes são responsáveis, por sua vez, pela morte de 219 milhões de pásssaros por ano, isso apenas na área rural de Winsconsin. Chocante imaginar que nossos queridos bichanos sejam responsáveis por tal desequilíbrio, não é?
Fora isso, nossas antenas de rádio, televisão, telefonia e torres de eletricidade matam 200 milhões de pássaros ao ano, só nos Estados Unidos. Meu mundo caiu!
Depois ele entra no campo das guerras. Sem nós, haveria menos destruição causada pelas guerras. Mas os detritos e certos armamentos levariam milhares de anos pra desaparecer. Caso do urânio enriquecido e seus detritos. E então entram as usinas nucleares, e o que aconteceria quando as fortalezas sucumbissem à exposição aos elementos e, sem manutenção, liberassem todo o material radioativo na atmosfera.
Tem também a questão do plástico. Essa, já bem martelada por mim. Fala do tempo que levaria pro plástico se decompor totalmente, e do tanto de plástico que já esxiste espalhado pelo planeta, até na cadeia alimentar. Das ilhas de plástico - lixo - que existem no Pacífico Norte, onde esse lixo é empurrado pelas correntes e ali se acumula. Triste. Dos exfoliantes corporais que tem plástico, plástico tão fininho e reduzido que acaba, junto com o esgoto, no mar, e ingerido por peixinhos que o confundem com plâncton, que por sua vez são comidos por peixes maiores, e assim por diante, chegando até nós.
Poderia passar o dia aqui narrando o livro, mas acho que o spoiler acima já foi suficiente para fazer com que as pessoas se decidam por lê-lo ou não. E não estou fazendo aqui alarde pra que se leia o livro, isso é opção pessoal. Mas seria bom se a população em geral se desse conta do quanto pequenas escolhas e gestos podem influenciar no mundo ao seu redor. E de quanto nós já f***mos de vez com planeta, de modo que a salvação deveria ser imediata, e não será. Por consequência, a raça humana está mais do que fada à extinção.
Extinção dos mesmos humanóides que os cientistas calculam ter sido responsáveis pela extinção da mega-fauna em todos os continentes exceto a África. Porque na África a mega-fauna e os humanóides evoluíram juntos, ao passo que no resto do mundo, os humanóides chegaram depois, e já matando tudo que viam pelo caminho. É traço genético da nossa raça ser destruidor.
Se continuarmos assim, calcula-se que em 2050 o planeta abrigará 9 bilhões de coitados. Digo coitados, porque imagina a fome, falta de água, doença, e tudo que acarreta viver num mundo que não comporta tanta gente!
Por isso me irrita muito quando eu levanto a questão da comida que nos é posta à mesa pelas corporações à lá Monsanto, e neguinho vem dizendo "coitadinhos dos bichinhos, não quero ver," e reduz a questão a mal-tratos de animais. Acorda, porra! Não é essa aquestão... A questão é garantir comida pra 9 bilhões de pessoas, garantindo também que essa comida não cause mais doenças (vide E. Coli nos EUA, ese vc não viu Food Inc. ainda, acorda pra vida e vai ver!) e pior, que a falta de comida não cause uma guerra sem precedentes (hello, alguém aí lembra da revolução francesa? Imagine-a em escala mundial!)
Muitos cientistas chamam esta fatalidade que poderia vir a acontecer de "a última grande extinção". Será que a raça humana consegue sobreviver, e levar consigo as espécies restantes, ou será que ela se conduzirá ao fim, levando consigo tudo ao seu redor?
Por isso eu digo que não quero ter filhos - acho que essa foi a única vez que assumi isso aqui. Mas assumindo isso, vemperguntas de gente intolerante que não consegue acreditar que alguém possa ser feliz sem a maternidade/paternidade. Eu e meu marido (assim como outros muitos casais) acreditamos. E antes que ataquem nossa decisão, eu ataco primeiro, dizendoque em primeiro lugar é uma puta sacanagem botar mais gente no mundo. Sacanagem com quem já está nele, e sacanagem com o que vem por aí, que terá que enfrentar tudi isso. #prontofalei
E não tenho a intenção de atacar quem opta por ter filhos não. Acho que cada um toma suas próprias decisões, e eu respeito. Só peço que respeitem a minha também. Existe um post de uma blogueira chamada Lúcia sobre esse assunto, além da série da Luciana. Concordo 100% com as duas.
E alguém pode estar se perguntando "O que isso tem a ver com o post?"... Bom, é que me chocou saber através do livro que já existe até um movimento chamado VHEM - Voluntary Human Extinction Movement nos EUA. Que prega a extinção voluntária, ou seja, "parem de se reproduzir"... Por exemplo, a China, reduzindo a taxa de natalidade para 1,3% ao ano, ainda bota 10 milhões de habitantes na Terra, por ano. Mesmo que a fome, desastres naturais e guerras matem muito, ainda assim nossas taxas de reprodução são maiores. O criador do movimento acredita que a raça humana parasse de se reproduzir, clínicas de aborto fechariam em meses, e todas as crianças órfãs do planeta teriam sua qualidade de vida sensívelmente aumentada, através da adoção. Em 21 anos, não haveria delinquência juvenil... Um pensamento um tanto quanto radical.
Outros proponentes, como o Dr. Sergei Scherbov, chefe do grupo de pesquisa do Instituto Austríaco de Demografia da Academia Austríaca de Ciências, que também é analista do Programa Mundial de População, afirmam que se cada mulher fértil no mundo tivesse apenas um filho, a população mundial cairia em 1 BILHÃO até a metadedo século. Até 2075, teríamos reduzido a população para a metade, e a vida melhoraria significativamente, não só para nós, mas para todas as espécies. Pode parecer radical, e um monte de gente se levantar e gritar coisas feias, coisas sobre direitos de escolha, etc, etc. Mas NINGUÉM se refere ao direito humano e mais básico de TODO SER HUMANO ter acesso à água e comida.
Porque o pensamento é sempre "se eu economizar água, como avida das pessoas na África pode ser afetada?". E a resposta é "Pode não ser afetada, mas é uma questão ética não desperdiçar enquanto metade da população DO MUNDO não tem água limpa pra beber." Entendeu?
Então, voltando, seria lindo se as pessoas achassem que estão alcançando algum progresso em termos de melhoria da qualidade de vida humana - porque afinal, é disso que tudo isso se trata, nada daquele papinho abraça-árvore raso "vamos salvar o planeta"... Porque melhorar as condições do planeta hoje siginifica dar um futuro mais digno e mais fácil para os que deixaremos aqui! É isso. Porque o planeta sem nós, passará muito bem, obrigado. A natureza precisará fazer uma forcinha pra superar o monte de merda que deixamos pra trás, mas ela sobrevive. Nós, talvez não. Aliás, se os humanos se fossem de vez, várias espécies nem notariam, outras (golfinhos, baleias, chimpanzés, orangotangos, tubarões, vários pássaros, entre outros milhões) talvez até fizessem festa!
Ao apagar suas luzes para a Hora do Planeta, era nisso que você deveria ter refletido. Era pra pensar em como você pode se esforçar um pouco pra fazer mais. Que tal deixar de comprar um esmalte e comprar alimentos orgânicos ao invés? Colocar uma meta pra reduzir seu consumo de energia elétrica em 25% no ano? Sugerir ao restaurante que você frequenta que verifiquem a origem do peixe, ou que tire o atum do cardápio? Caminhar até a padaria? Sugerir ao síndico do seu prédio uma reunião com os funcionários do edifício para educá-los no uso de recursos? Reduzir a quatidade de produtos químicos usados na sua casa? Ter certeza ABSOLUTA que o herbicida que seu jardineiro usa não é Round-Up, nem fabricado pela Monsanto? Plantar uma hortinha de ervas na janela do apartamento (sol e água são suficientes e até aqui no ártico eu consegui ano passado)? Se não fez isso, ao menos espero que tenha aproveitado como minha amiga Tietta... Porque, acreditem-me, eu penso nisso todo dia! Isso me atormenta, sério.
Ao invés de ter aquele pensamento bem bourgeois "quero que o mundo se f***, o meu conforto é sagrado e eu náo abro mão", reflita seriamente. E se aprofunde nas questões, o futuro dos seus herdeiros depende de suas ações!
Assim como fui extremamente mal compreendida na questão das garrafinhas de água. Disse água de torneira, pronto, todo mundo aponta pro fato de que no Brasil a qualidade da água blablabla e precisamos de filtro. An-ham, isso é meio implícito, até óbvio, não é? E você enche filtro com o que? Água da torneira, não é? E sim, o movimento da Annie começa no país dela. Mas a idéia é espalhar o conceito. Água hoje é uma questão de direitos humanos, e TODO e qualquer ser humano TEM DIREITO a água limpa e própria para consumo. Enquanto você continuar comprando água de garrafa, você só colabora pra que ela tenha DONOS. Pare de acreditar na mídia comprada que quer que você acredite que a água da torneira é ruim. Não é bem assim!
Mas afinal, num país em que um Marcelo Dourado pode ganhar um programa de TV através da manipulação da mídia e um José Serra pode ser eleito presidente (porque pra mim esses são o mesmo tipo de gente, asquerosos) através da manipulação da mídia, o trabalho de educar a classe média é ááááááárduo... O sistema precisa quebrar aos pés dela pra que ela reaja. Se não, fica tudo que nem esse cretino aqui e os leitores dele (leiam oscomentários do post linkado)... Tomara que ele não tenha filhos, senão, imagina outros sendo educados por ele...
UFA! Falei! Agora posso seguir adiante...
Então, sobre o livro... Primeiro soube dele por causa de um post da Beth, que tinha um filminho-propaganda. Comprei usado na Amazon.com. Em inglês, foi uma leitura mais demorada pela quantidade de termos científicos bem específicos. Mas posso dizer que o livro foi devorado com voracidade. O autor e jornalista escreveu um artigo chamado "Earth Without People", em 2005, e a partir daí surgiu o livro. Renatinha também leu porque viu aqui, e escreveu a resenha dela. E resolveu dar o livro de presente. Eu ainda não dou o meu porque Lars quer ler. Daí eu dou!
Weisman começa a linha de pensamento assumindo que, num determinado dia, a raça humana desaparecesse da Terra por qualquer motivo (o motivo em si não é importante, o importante é assumir que a humanidade desapareceu, e foi a única. O resto permanece como foi deixado). A partir daí, ele vai tratando da durabilidade e dissolução dos materias, sua reabsorção ao ciclo do carbono, digamos assim. Primeiro, ele descreve o que aconteceria com as casas, edifícios. O que se desintegra primeiro, quantos anos leva a dissolução decada material, etc. Em seguida, vem as cidades.
Através de pesquisa e entrevista com cientistas de cada área envolvida, além de relatos de fuincionários de manutenção de grandes estruturas, como por exemplo o metrô de NY e a ponte do Brooklyn, ele vai contando quanto tempo levaria para que estas estruturas ruíssem, sucumbissem à natureza e suas forças. É chocante descobrir a batalha diária de centenas de homens contra a natureza, por exemplo no metrô, reparando infiltrações e vazamentos, arrancando plantas que insistem em aparecer nas menores cavidades e fissuras, que eventualmente poderiam virar árvores. Ainda sobre as cidades, ele conta também quanto tempo levaria para que florestas voltassem naturalmente a aparecer, e fala das espécies não-nativas levadas a outros lugares, que mesmo no futuro, competindo com as espécies nativas venceriam a batalha. Concluimos então que em muitos lugares, a vegetação jamais voltaria a ser o que era antes da curta existência da raça humana.
Das cidades ele vai às fazendas. Fala dos pesticidas e fertilizantes, e de como alguns deles levariam muito tempo pra se "desfazer", e do dano que causaram e ainda causam. Essa parte também pode ser descoberta pelo documentário sobre a Monsanto, no Youtube, pra quem não quer ler o livro.
Chega a vez das grandes obras da humanidade, como a Muralha da China e o Canal da Mancha, e o Canal do Panamá, que teoricamente sem manuntenção, em algumas dezenas de anos voltaria a ser exatamente como era antes de nós destroçarmos a geografia panamenha. E vai falando também do que aconteceria com nossos animais domésticos e os selvagens. De como nossos animais domésticos tenderiam a morrer logo, sem nós pra cuidarmos deles, e como eles virariam presas dos animais selvagens, que, sem os humanos pra diminuírem seus habitats naturais e caça-los, voltariam a ser grandes populações. Vacas, carneiros, cabras, cachorros, todos sucumbiriam. Exceto os gatos domésticos, que totalizam bilhões no planeta. Estes são responsáveis, por sua vez, pela morte de 219 milhões de pásssaros por ano, isso apenas na área rural de Winsconsin. Chocante imaginar que nossos queridos bichanos sejam responsáveis por tal desequilíbrio, não é?
Fora isso, nossas antenas de rádio, televisão, telefonia e torres de eletricidade matam 200 milhões de pássaros ao ano, só nos Estados Unidos. Meu mundo caiu!
Depois ele entra no campo das guerras. Sem nós, haveria menos destruição causada pelas guerras. Mas os detritos e certos armamentos levariam milhares de anos pra desaparecer. Caso do urânio enriquecido e seus detritos. E então entram as usinas nucleares, e o que aconteceria quando as fortalezas sucumbissem à exposição aos elementos e, sem manutenção, liberassem todo o material radioativo na atmosfera.
Tem também a questão do plástico. Essa, já bem martelada por mim. Fala do tempo que levaria pro plástico se decompor totalmente, e do tanto de plástico que já esxiste espalhado pelo planeta, até na cadeia alimentar. Das ilhas de plástico - lixo - que existem no Pacífico Norte, onde esse lixo é empurrado pelas correntes e ali se acumula. Triste. Dos exfoliantes corporais que tem plástico, plástico tão fininho e reduzido que acaba, junto com o esgoto, no mar, e ingerido por peixinhos que o confundem com plâncton, que por sua vez são comidos por peixes maiores, e assim por diante, chegando até nós.
Poderia passar o dia aqui narrando o livro, mas acho que o spoiler acima já foi suficiente para fazer com que as pessoas se decidam por lê-lo ou não. E não estou fazendo aqui alarde pra que se leia o livro, isso é opção pessoal. Mas seria bom se a população em geral se desse conta do quanto pequenas escolhas e gestos podem influenciar no mundo ao seu redor. E de quanto nós já f***mos de vez com planeta, de modo que a salvação deveria ser imediata, e não será. Por consequência, a raça humana está mais do que fada à extinção.
Extinção dos mesmos humanóides que os cientistas calculam ter sido responsáveis pela extinção da mega-fauna em todos os continentes exceto a África. Porque na África a mega-fauna e os humanóides evoluíram juntos, ao passo que no resto do mundo, os humanóides chegaram depois, e já matando tudo que viam pelo caminho. É traço genético da nossa raça ser destruidor.
Se continuarmos assim, calcula-se que em 2050 o planeta abrigará 9 bilhões de coitados. Digo coitados, porque imagina a fome, falta de água, doença, e tudo que acarreta viver num mundo que não comporta tanta gente!
Por isso me irrita muito quando eu levanto a questão da comida que nos é posta à mesa pelas corporações à lá Monsanto, e neguinho vem dizendo "coitadinhos dos bichinhos, não quero ver," e reduz a questão a mal-tratos de animais. Acorda, porra! Não é essa aquestão... A questão é garantir comida pra 9 bilhões de pessoas, garantindo também que essa comida não cause mais doenças (vide E. Coli nos EUA, ese vc não viu Food Inc. ainda, acorda pra vida e vai ver!) e pior, que a falta de comida não cause uma guerra sem precedentes (hello, alguém aí lembra da revolução francesa? Imagine-a em escala mundial!)
Muitos cientistas chamam esta fatalidade que poderia vir a acontecer de "a última grande extinção". Será que a raça humana consegue sobreviver, e levar consigo as espécies restantes, ou será que ela se conduzirá ao fim, levando consigo tudo ao seu redor?
Por isso eu digo que não quero ter filhos - acho que essa foi a única vez que assumi isso aqui. Mas assumindo isso, vemperguntas de gente intolerante que não consegue acreditar que alguém possa ser feliz sem a maternidade/paternidade. Eu e meu marido (assim como outros muitos casais) acreditamos. E antes que ataquem nossa decisão, eu ataco primeiro, dizendoque em primeiro lugar é uma puta sacanagem botar mais gente no mundo. Sacanagem com quem já está nele, e sacanagem com o que vem por aí, que terá que enfrentar tudi isso. #prontofalei
E não tenho a intenção de atacar quem opta por ter filhos não. Acho que cada um toma suas próprias decisões, e eu respeito. Só peço que respeitem a minha também. Existe um post de uma blogueira chamada Lúcia sobre esse assunto, além da série da Luciana. Concordo 100% com as duas.
E alguém pode estar se perguntando "O que isso tem a ver com o post?"... Bom, é que me chocou saber através do livro que já existe até um movimento chamado VHEM - Voluntary Human Extinction Movement nos EUA. Que prega a extinção voluntária, ou seja, "parem de se reproduzir"... Por exemplo, a China, reduzindo a taxa de natalidade para 1,3% ao ano, ainda bota 10 milhões de habitantes na Terra, por ano. Mesmo que a fome, desastres naturais e guerras matem muito, ainda assim nossas taxas de reprodução são maiores. O criador do movimento acredita que a raça humana parasse de se reproduzir, clínicas de aborto fechariam em meses, e todas as crianças órfãs do planeta teriam sua qualidade de vida sensívelmente aumentada, através da adoção. Em 21 anos, não haveria delinquência juvenil... Um pensamento um tanto quanto radical.
Outros proponentes, como o Dr. Sergei Scherbov, chefe do grupo de pesquisa do Instituto Austríaco de Demografia da Academia Austríaca de Ciências, que também é analista do Programa Mundial de População, afirmam que se cada mulher fértil no mundo tivesse apenas um filho, a população mundial cairia em 1 BILHÃO até a metadedo século. Até 2075, teríamos reduzido a população para a metade, e a vida melhoraria significativamente, não só para nós, mas para todas as espécies. Pode parecer radical, e um monte de gente se levantar e gritar coisas feias, coisas sobre direitos de escolha, etc, etc. Mas NINGUÉM se refere ao direito humano e mais básico de TODO SER HUMANO ter acesso à água e comida.
Porque o pensamento é sempre "se eu economizar água, como avida das pessoas na África pode ser afetada?". E a resposta é "Pode não ser afetada, mas é uma questão ética não desperdiçar enquanto metade da população DO MUNDO não tem água limpa pra beber." Entendeu?
Então, voltando, seria lindo se as pessoas achassem que estão alcançando algum progresso em termos de melhoria da qualidade de vida humana - porque afinal, é disso que tudo isso se trata, nada daquele papinho abraça-árvore raso "vamos salvar o planeta"... Porque melhorar as condições do planeta hoje siginifica dar um futuro mais digno e mais fácil para os que deixaremos aqui! É isso. Porque o planeta sem nós, passará muito bem, obrigado. A natureza precisará fazer uma forcinha pra superar o monte de merda que deixamos pra trás, mas ela sobrevive. Nós, talvez não. Aliás, se os humanos se fossem de vez, várias espécies nem notariam, outras (golfinhos, baleias, chimpanzés, orangotangos, tubarões, vários pássaros, entre outros milhões) talvez até fizessem festa!
Ao apagar suas luzes para a Hora do Planeta, era nisso que você deveria ter refletido. Era pra pensar em como você pode se esforçar um pouco pra fazer mais. Que tal deixar de comprar um esmalte e comprar alimentos orgânicos ao invés? Colocar uma meta pra reduzir seu consumo de energia elétrica em 25% no ano? Sugerir ao restaurante que você frequenta que verifiquem a origem do peixe, ou que tire o atum do cardápio? Caminhar até a padaria? Sugerir ao síndico do seu prédio uma reunião com os funcionários do edifício para educá-los no uso de recursos? Reduzir a quatidade de produtos químicos usados na sua casa? Ter certeza ABSOLUTA que o herbicida que seu jardineiro usa não é Round-Up, nem fabricado pela Monsanto? Plantar uma hortinha de ervas na janela do apartamento (sol e água são suficientes e até aqui no ártico eu consegui ano passado)? Se não fez isso, ao menos espero que tenha aproveitado como minha amiga Tietta... Porque, acreditem-me, eu penso nisso todo dia! Isso me atormenta, sério.
Ao invés de ter aquele pensamento bem bourgeois "quero que o mundo se f***, o meu conforto é sagrado e eu náo abro mão", reflita seriamente. E se aprofunde nas questões, o futuro dos seus herdeiros depende de suas ações!
Assim como fui extremamente mal compreendida na questão das garrafinhas de água. Disse água de torneira, pronto, todo mundo aponta pro fato de que no Brasil a qualidade da água blablabla e precisamos de filtro. An-ham, isso é meio implícito, até óbvio, não é? E você enche filtro com o que? Água da torneira, não é? E sim, o movimento da Annie começa no país dela. Mas a idéia é espalhar o conceito. Água hoje é uma questão de direitos humanos, e TODO e qualquer ser humano TEM DIREITO a água limpa e própria para consumo. Enquanto você continuar comprando água de garrafa, você só colabora pra que ela tenha DONOS. Pare de acreditar na mídia comprada que quer que você acredite que a água da torneira é ruim. Não é bem assim!
Mas afinal, num país em que um Marcelo Dourado pode ganhar um programa de TV através da manipulação da mídia e um José Serra pode ser eleito presidente (porque pra mim esses são o mesmo tipo de gente, asquerosos) através da manipulação da mídia, o trabalho de educar a classe média é ááááááárduo... O sistema precisa quebrar aos pés dela pra que ela reaja. Se não, fica tudo que nem esse cretino aqui e os leitores dele (leiam oscomentários do post linkado)... Tomara que ele não tenha filhos, senão, imagina outros sendo educados por ele...
UFA! Falei! Agora posso seguir adiante...
16 comentários:
Eu tive uns insights ao ler o postão, mas resumindo eu concordo com você pela razão que eu já disse antes: a mudanca, a mais radical delas, comeca no dia a dia. E, como já disse antes, acho dificil acontecer uma mudanca mundial como uma revolucao. Ou de repente prefiro nao sonhar pra nao entrar em neura. Enfim, vários insights. Vou esperar as continuacoes e comentários pra ganhar tempo e pensar bem nos assuntos que me vieram a cabeca.
Beijo!
Camilitas,
fiquei uns dias sem poder aparecer por pedaço nenhum e chego aqui ja com varios posts em atraso.
eu nao sei por onde começar direito e talvez nem seja a hora certa... to com angelo no meu colo e terminando o jantar, nao vai dar para comentar com cuidado portanto...
no. 1. Acho terrivel que uma decisao como a tua, por exemplo, de nao ter filhos tenha que ser assim dita meio engolida sabe? e uma merda que a gente nao consiga dizer pro mundo aos tres ventos: nao quero ter filho e para de me encher camarada!
Fico feliz que vc tenha dito, que tenha aliviado e seguido adiante... admiro muito a lu (nao conheco a outra moça, acho) com o que ela assume...
no. 2: eu penso quase todos os dias no mesmo... de dizer como voce sobre "nos precisamos fazer coisinhas pequenas todo santo dia!" senao nao vai dar... mas ai meu! nao sei... desanima porque parece mesmo gota no ocenao...
n. 3. eu estou entre as pessoas que voce alertou e pediu: por favor nao se reproduzam! e eu reproduzi mais uma vez e tambem estou gerando outro aqui... sobre isso nao sei o que dizer nao... se sou egoista? e talvez...
se pensei que o mundo podia ser uma merda daqui ha um tempo e melhor seria nao por mais gente aqui? pensei exatamente como voce... mudei de ideia... mudei ha uns 4, 5 anos atras...
se eu podia fazer esse sacrificio? nao sei... talvez... talvez se eu realmente acreditasse que isso faria diferenca...
talvez eu precise ler o mesmo livro... ser melhor convencida mas nao estou ainda...
de qualquer jeito Ca, seu post e muito corajoso... toca em feridas! e feridas sempre doem... se minha ferida e ser pouco corajosa e estar gravida de novo eu devo engolir...
mas ao contrario do que vc citou sobre o sujeito que educa para um mundo pior... eu acredito em educacao... acredito que eu possa educar meus filhos para um mundo muito melhor... que eles possam fazer diferenca...
se isso ajuda? nao sei... eu nao sei de tanta coisa e isso me consome...
beijo enorme!
e quero deixar bem claro e grifado: eu fico chateada com essa hipotese! claro obvio! mas eu nao me chateio com voce ou o post, entende?
E A MERDA DO MUNDO QUE ME CHATEIA!
tento voltar depois e conversar com os comentarios e voce... hora do jantar! tudo queimando!
... voltei! entao vou pedir pro re tambem ler o post e ai vou trocar ideia e pensar melhor ok?
eu adoro quando leio coisas que me facam pensar realmente!
beijoca
Olha só, Sonildes, se eu disser que pensei em vc quando escrevi o post vc acredita? Pensei que vc aí, toda gravidona, talvez não precisasse ler coisas desse tipo.
Mas a verdade é que precisava botar isso pra fora, e como vc bem percebeu, esperta que é, o post não é uma crítica aos que decidem passar a genética a diante, pelo contrário... Minha irmã é doida pra ser mãe, pensei nela também...
Mas sou capaz de separar as coisas. O pito foi já pra evitar conhecidos ou desconhecidos que queriam me convencer do contrário, ataando minha opção... Se eu um dia mudar de opinião, nunca é tarde, não é?
Adorei ver que alguém que poderia levar a coisa pro lado pessoal consegue separar as coisas. Isso é importante até nessas de querer mudar o mundo. E eu sei que seu Angelinho e o próximo serzinho que venham de vc serão profundamente transformadores do mundo ao redor deles, pois serão educados por vc (não falo do marido diretamente porque AINDA não o conheço - sabe o que o ainda significa, né? Festival da lagostinha, me aguarde!)
O que me empu**ce, Sonildes, é o povo que não faz nada, não reflete sobre, e ainda faz chacota. Coisa mais triste...
Então, sei que não preciso nem explicar, mas quando digo reproduzir, talvez devessemos focar nas populações menos esclarecidas, que procriam como rato porque não tem outra opção. Combater a maldita Igreja católica e ensinar métodos de contracepção e distribuí-los gratuitamente seria um bom começo, afinal, as maiores taxas de natalidade estão nas camadas mais pobres da humanidade.
Enfim, mil coisas, e seu comentário me faz feliz por saber que vc compreende, grande pessoa que é!
beijo
Léo, tô doida pra saber de seus insights. Porém, creio que esse post não terá muitos comentários, porque sempre que a gente mexe na zona de conforto, o povo foge. Ainda por cima posso ser mal interpretada e ter gente com ódio de mim, portanto, pense e comente! Seria esse mais um belo papo pra boteco? Comendo canjica? beijo
Oi Camila
Também faço parte do Movimento pela Extinção Voluntária, e essa é a melhor resposta que dou para todos que me cobram maternidade. E se alguém insiste, digo que já passei da idade, ;-)! Tenho uma tia que só fala disso quando me vê, e minha prima já está no quarto filho achando ótimo, hehehe!!!!
A maternidade é um momento mágico e único na vida de uma mulher, compreendo totalmente e talvez eu até fosse boa mãe (me considero um ser ético, criativo e inteligente o suficiente pra isso), mas esse foi um desejo que nunca tive, correspondido pelo Daniel. Já tenho uma sobrinha que é minha cara e gênio, isso basta. E biologicamente falando, não vejo porque meus genes são melhores do que de outras pessoas, então se um dia eu surtar, adoção será minha primeira opção.
Eu fico numa situação conflitante, pois entendo a necessidade natural e instintiva de muitas pessoas em terem filhos, e o perigo que isto significa ano a ano. Antigamente as doenças e a má qualidade de vida mundial controlavam a população, hoje praticamente todo mundo consegue nascer, crescer e se reproduzir muito mais rápido do que a geração anterior está morrendo. E pior, daqui pra frente, as pessoas (nós) vamos viver muito mais tempo, ou seja, utilizando recursos que deveriam ser usados originalmente por no máximo 30 ou 40 anos (idade do ser humano primitivo), e agora mais que dobramos isso. Sem considerar os sentimentos humanistas, isso é terrível para o ambiente como um todo.
Mas como conciliar essa consciência com o desejo natural de ter filhos? Difícil. Eu optei por não tê-los, e sou feliz com essa decisão. Mas não posso exigir isso das outras pessoas. Mas posso exigir que, a partir do momento que escolheram ter filhos, que o façam de maneira responsável, educando os futuros consumidores de maneira consciente, entendendo que o mundo que temos está cada vez menor. E que todos tem os direitos iguais de acesso à água, comida, ar puro, qualidade de vida. Mas entendo que é um processo lento, que vai virar realidade em raras comunidades, e o resto de nós vai entrar em colapso ecológico, social, cultural. O Big Boster Brasil que você citou é um bom reflexo da nossa sociedade.
Mas enfim, a notícia bacana é que hoje eu e Daniel começamos um curso de três dias, e 10% de nós portava garrafinhas de água reutilizáveis. E todos nós ganhamos dos organizadores do curso um copinho plástico retornável, sendo que os copinhos descartáveis foram retirados da sala. Aos pouquinhos podemos fazer parte de movimentos positivos...
Beijos,
Tietta
Oi Camila, nem preciso dizer que concordo, só viajei na história do atum, já li algo a respeito mas näo lembro, se quiser me esclarecer agradeco, sou consumidora de atum.
O livro eu näo li ainda, mas pretendo. Vi uma parte do documentário, e achei bem interessante, talvez bem mais fácil de ser assimilado que o livro, não continuei vendo porque minha antena pifou, já consertamos, acho que vai ser repetido mais cedo ou mais tarde, pesquisei no you tube mas não encontrei.
Com relacäo a reproducão, também esse é um dos meus motivos, além de tantos outros, sem falar no uso excessivo de fraldas descartáveis que poluem demais.
Vou divulgar seu post, acho que na quarta, acho importante.
Já com relacäo a Marcelo Dourado acho que foi o contrário do que você disse, a mídia tentou usá-lo de degrau para os coloridos do programa, porque desde o início que o diretor disse que näo queria que ele vencesse o programa, acho que a mídia tenta manipular ao contrário, para ele perder. Acompanho o BBB10 tanto o programa, como o ppv, e agora essa semana de bunda no sofá li muito sobre, e infelizmente também ainda acabei lendo sobre o julgamento circo que houve no Brasil, enfim...
Já o link do cretino não está direcionando pra lugar nenhum, fiquei curiosa, porque li umas críticas à Hora do Planeta, talvez seja uma delas, e cheguei até a um vídeo que o cara dizia que o mundo vai sobreviver, claro, o mundo sim, os seres que não.
Agora vou divulgar o post das garrafas dágua.
Beijo
Olá Camila,achei muito interessante esse post,eu assistia esse programa, O Mundo sem ninguém ,na History Channel,e realmente é incrível e triste ao mesmo tempo, pensar que para o mundo ser um lugar melhor umas das opções seria a extinção da espécie humana.
Concordo com você e com mais um monte de pessoas,que colocar mais uma pessoa no mundo é apenas aumentar o número de possiveis vítimas dos atos inconsequentes de outros que se dizem " racionais".
Parabéns,seu blog é muito bem escrito.
Beijos
Camilinha, menina A-Ha!
Eu tô contigo e não abro com relação ao que deseja para sua vida, se quer ou não ter filhos agora!
Acho que as pessoas devem fazer o que desejam com relação a isto, principalmente se for assim, pensado e repensado sobre vários aspectos.
Absurdo completo quem dá pitacos dessa ordem na vida pessoal das criaturas!
Quanto aos outros pontos que vc colocou após a leitura deste fantástico livro (que ainda não li),
acho que hoje em dia o mundo está olhando com mais carinho para todo este movimento que as pessoas engajadas e conscientes para um mundo melhor estão fazendo, no entanto grandes corporações como esta Monsanto ainda passarão por muitos anos incólumes.
Vamos lá, vamos fazer nossa parte com dedicação, com carinho pela raça humana e pelo planeta, isso já será uma grande atitude e você, eu e tantos outros que usam o Blog para estas manifestações e induções à clarear as mentes, também tem uma grande importância neste momento.
um super beijo carioca
Oi Cah!!
Tava jah quase pra te oferecer um cafezinho aqui em casa... kkkkkk parece que sentamos num bate papo aqui e me deixei levar.
Isso mesmo!
Bom ler coisas assim... A gente devia mesmo eh reunir e colcoar a prosa em dia... masss... vamos indo...
Pois eh.. tenho pavor de gente que me critica pq tb nao quero filhos! Meu sangue sobe pra cabeca e eu tenho vontade de dar um tapa na cara das pessoas inxiridas!! Mas eh como meu pai jah me falava desde que eu era bebe "discutir com gente ignorante, soh piora a coisa", e descobri depois de muitos anos, que discutir com gente ignorante nao soh piora a coisa, mas deixa a gente meio que se sentindo frustrada!! Nao ha santo que coloque dentro do cerebelo do humanoide, qualquer coisa util!! eh muito frustrante!! muuuuuito... fico tensa com isso a ponto de ficar com o pescoco duro depois... hahahahaha verdade mesmo! mas eh rir pra nao chorar!
E outra coisa, a Somnia soube muito bem seperar as coisas, jah era de se esperar... :) como eu acho que devia estar em todo "ser" esse senso... jah pensou se todo mundo que tivesse filhos e/ou estivesse gravidas, levasse isso pro lado pessoal??? affff era guerra na certa!! Mas ainda bem que ha gente que sabe separar as coisas, e o que vc falou tb eh tao valido!! o tipo de educacao que o "offspring" (a cientista inside acordou kkk) vai receber! eh tudo uma questao de como se passa os ensinamentos para as proximas geracoes! eu acredito que ha offsprings que ainda vao nascer e que vao fazer coisas maravilhosas por esse planeta! cada um fazendo a sua parte sim!! mas a gente sabe que sempre tem um que se sobressai e consegue fazer coisas que muitos juntos nao conseguiriam...
Vamos acreditar nisso, neh?
mas nao quero prolongar o comentario too much... :) vamos ter mais oportunidades pra "talk about the weather" :)
beijos!!
Titi
Estamos contigo na questão da adoção,que aliás também tem a ver com direitos universais da criança... Se um dia mudarmos de idéia, é a saída óbvia pra nós.
Também não tenho a mínima intenção de dizer aos outros que devam ou não procriar. Mas acredito que nos bolsões de pobreza algo deveria ser feito. As pessoas tem milhões de filhos e nem sempre desejam isso. Educá-los e oferecer opções em contracepção seria um bom começo. Caso contrário, o fim está mesmo próximo. E que bom que já tem gente na ativa contra garrafinhas e copinhos plásticos!
beijo!
Lu
Algumas espécies de atum estão praticamente extintas do planeta devido à caça excessiva. Atum em restaurante tem como saber a procedência, mas o de lata deve ser completamente evitado, pois não se sabe que tipo de atum estão usando. A Lúcia Malla tem um guia de consumo, e tem o Seafood Watch, depois te mando os links. Na Noruega, é só o bacalhau (torsk) mesmo. Eu só como bacalhau que pescamos no verão - e mesmo assim talvez não devesse...
O link do cretino é ocara do Contraditorium, que eu leio através do seu blog. Ele já escreveu coisas mais pertinentes em certas ocasiões, mas agora se mostrou um perfeito idiota e eu nunca mais dou Ibope pra ele...
beijo
Felipe
Seja muito bem vindo, obrigada pelas palavras. O documentário - na verdade uma série - no History e Discovery Channel não tem nada a ver com o livro. Talvez seja baseada no livro, mas é rasa em relação a ele. O livro vai muito mais além da série.
E eu não prego que as pessoas não tenham filhos, mas que se assim o desejarem, que ao menos os eduquem para que sejam consumidores conscientes, que se preocupem com o resto do mundo so seu redor, e que sejam transformadores de alguma maneira.
um abraço
Bethinha
Você começou com toda a história desse livrinho, então deveria lê-lo! Sei que existe edição brasileira, em São Paulo na Cultura, no Rio talvez você ache na Travessa.
E sigamos fazendo nossa parte,mesmo que pequenina, ela ajuda um monte!
muitos beijos
Renatinha
Quero pão-de-queijo com esse seu café! rsrsrs
Então, é isso mesmo. Deixa os ignorantes pra lá, às vezes eles são apenas um produto dessa sociedade teleguiada. Difícil combater... O jeito é acreditar que os que se libertam dessa visão consigam libertar também os filhos no futuro - se houver futuro...
beijo
Obrigada por me responder.
Imaginei que fosse o tal do Contraditorium, até vi o vídeo que ele linkou, mas achei que não sacaram a sacada lá do humorista do vídeo, que bate na tecla de que o mundo sobrevive, quem não sobreviverá são os seres vivos, nem sei quem é o tal comediante do vídeo, vi o vídeo rapidamente e fui pesquisar quem era ele, cheguei até a um texto que coloquei no meu fotolog, o texto é legal, por isso achei que ele estava era tirando uma onda com quem combate os que ajudam esse planeta a tentar resistir.Ih, não li os comentários por lá, vou dar uma olhada.
Não vale a pena da ibope mesmo não.
Vou dar uma olhada no blog que você linkou também.
Beijo
Hej vizinha!
Eu sempre leio seu blog .... mais nunca comentei ....falta de tempo ... mas esse "POST" foi muito interresante ... eu adoro crianças, mas "eu decidi ñ ter nenhuma" claro meu marido "sueco" tb .... nunca tive problema em falar q escolhi essa opção. Além disso quem quiser q tenham, nós somos donos da nossa "vida".
Kram fråm Sverige!
http://brazilians-abroad-blogs.blogspot.com/
Cacá muito legal tanta gente comentar e com comentario tao reflexivo e bacana! e mais uma provinha pequena pra nos duas que alguma luzinha ha no fim do tunel nao ha nao?
Oi Camelienkopf! Meses após ler esta tua postagem, a história do livro do Weisman ficou martelando na minha cabeça, até que - semana passada - decidi comprá-lo. Nem me lembrava mais onde tinha lido comentários a respeito... Só sei que comecei a ler e estou curtindo! Bjs.
Postar um comentário