Você é homem ou mulher? White Dwarf
Descreva-se: Mother Nature Goes to Heaven
Como você se sente? Less than Pure
Descreva o local onde você vive atualmente: Case Closed on Silver Shore
Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria? Foot of the Mountain
Sua forma de transporte preferido: Start the Simulator
Seu melhor amigo: We're Looking for the Whales
Você e seu melhor amigo são: Sunny Mystery
Qual é o clima? The Sun Never Shone That Day
Se sua vida fosse um programa de TV, o que seria chamado? The Sun Always Shines on TV
O que é vida para você? Soft Rains of April e Stay on These Roads
Seu relacionamento: You are The One
Seu medo: Scoundrel Days
Qual é o melhor conselho que você tem a dar: There's Never a Forever Thing e Out of the Blue Comes Green
Pensamento do Dia: Cosy Prisons
Meu lema: Don't do me any favors
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Brincadeiras à parte, a coisa aqui ficou feia por umas semanas. É que passei semanas preparando um esquema de trabalho pro verão inteiro, e na hora H, na boca do gol, um sujeito desistiu e resolveu ir pra Espanha, e minha cozinheira sérvia entrou com licença médica 100%. Ou seja, fiquei capenga duma perna e um braço. Nos últimos minutos do segundo tempo da prorrogação eu consegui contratar uma filipina FABULOSA e dois irmãos iranianos também muito pé de boi pra trabalhar. Mesmo assim, precisei eu mesma cobrir vários turnos que ficaram descobertos, além de ter que cobrir a preparação de comida todos os dias, já que o outro cozinheiro fixo esteve de férias por três semanas. Trabahei 19 dias seguidos sem folga. uma loucura. Mas agora estabilizamos...
No verão servimos cerca de 3000 refeições pra turistas europeus que cruzam o continente de busão. E são 3, 4 ônibus por noite, isso até final de julho. Metade já foi. Sobrevivi. Afinal, trabalhei MUITOS anos em navios, ficando 6 meses a bordo cada vez e trabalhando TODO SANTO DIA. Nossa durabilidade é 200% maior que a dos locais, que vira e mexe ficam dodói. Dói o branco do olho, a sobrancelha, o cotovelo, cada hora é uma coisa, ô povo que adora se encostar... Ser empregado na Noruega é uma maravilha, mas ser empregador é um pesadelo, pois as mãos ficam totalmente amarradas. Se um sujeito é Zé Doente, não há nada que se possa fazer, e é preciso viver com o encosto. O governo paga pra Zé Doente ficar em casa, mas o empregador sofre com não poder contratar alguém pro lugar do Zé Doente que não seja em caráter de substituto. Daí fica bem difícil encontrar mão de obra qualificada que queira ficar só de substituto. Foi o que aconteceu comigo agora, achei um chef eslovaco fenomenal, mas ele não quis ficar porque queria um trabalho fixo, que eu não podia oferecer a ele, porque a minha Zefa Doente está intitulada a ter seu emprego de volta assim que fique boa - leve o tempo que levar.
Por isso estou bem feliz com o fato de deixar de ser chefe e voltar ao meu emprego de antes. Porque a licença médica de 8 meses da minha chefe termina agora em Agosto, e ela volta pro seu emprego, e eu pro meu. Se algum Zé Doente atacar, não é problema meu. Além do que, se eu ficar doente (que a coluna tá cada vez pior), é minha vez de me tratar e ter meu emprego garantido na volta. E tudo graças ao imposto altíssimo que eu pago todo mês. Coisas de país que cuida do Bem Estar Social.
Esse foi meu primeiro fim de semana livre em três semanas, e hoje é nosso aniversário de casamento. Fez um calor dos Pólos essa semana, mas obviamente alegria de pobre dura pouco e agorinha começou a chover, pra fazer a segundona ainda mais espetacular!
Minhas plantas esse ano estão que estão, meus brotos de ervilha viraram uma floresta amazônica, e metade foi devorada e a outra metade está dando flores. Muito sol, churrasco, mariscos cozidos no vinho branco e outras comidas de verão.
Só dando um alou pra dizer que ainda respiro - trabalho, mas respiro.