Cheguei, depois de oito meses de trabalho escravo, muita exploração, e uma volta pelo Caribe e Europa, completando no total 17 países na rota. Claro que nem todos puderam ser visitados, mas em todo caso, é muito, né?
Volto ao trabalho e a meu lindo maridinho que ficou lá sozinho dia 23 de setembro, quando embarco em Boston, para cruzeiros pela Nova Inglaterra e Canadá, depois Caribe novamente, até partir para a América do Sul em dezembro. Natal no Rio....
A boa nova é que parti de lá com um novo contrato em mãos: agora serei uma Bar Server... Menos tensão, menos indianos e filipinos (so que agora muitos, mas muitos jamaicanos...), mais chilenos e portugueses, mais dinheiro...
Cheguei ontem, 23 de junho, depois de 30 horas de viagem. Sai do porto de Harwich, Inglaterra, as 7 da manhã do horário de lá (2 da manhã aqui). Na porta do barco, uma revista da polícia inglesa daquelas...
Antes de terminar, impressões do último cruzeiro. Como já disse, acho, estava esgotada, e dava uma preguiça desgraçada de sair. E depois que minha amiga Sophie se foi, e o marido não pode sair todo dia como eu, sair sozinha ficou muito chato... Suécia não rolou, por causa de uma tempestade. Na Noruega tava um frio de doer o peito na hora de respirar, e o trabalho era muito. Não rolou. Na Finlândia, dobramos o turno de tanto trabalho. Não deu.
Finalmente Rússia, onde marido tirou folga para me levar para passear. Não tínhamos muito tempo, pois o porto fica a mais de meia hora da cidade. Entao fomos a uma igreja ortodoxa cahamda Church of the Spilt Blood, que presta homenagem ao último czar, Nicolau II, assasinado com toda a sua familia (14 pessoas, incluindo um dos filhos de 9 anos) na Revolução Bolchevique.
O templo é um dos maiores exemplos da arquitetura russa, e balançaa as pernas. Não queria ir embora. Depois fui procurar caviar beluga, mas ainda estava caro (90 doletas um potinho de 30g), e como não dava tempo para continuar procurando, desisti. Depois tentei escolher uma boneca matryoschka, aquelas que são uma dentro da outra, mas eram tantas que desisti. O marido escolhe uma depois, que ele tem mais umas 5 vezes na Rússia. Aí fomos caçar um lugar para comer. Escolhemos um hotel chique, com um café na rua. Escolhemos stroganof russo e típico, o original e veradeiro, feito com páprika econhaque, diferente deste que as donas de casa fazem há anos aqui, com creme de leite e catchup... Delicioso, e regado a cerveja russa, mais ainda...
A noite deveriamos sair para ir a um bar de caviar, mas deu muita preguiça, tava frio, sabe como é, levantar cedo no dia seguinte... Desistimos, e no dia seguinte também fiquei com muita preguiça de sair.
Na Estônia, trabalhei até 12:30, e o barco ia embora 13:30. Fazer o que na rua, que também era longe?
E em Copenhagem, deixamos para sair a noite. Fomos ao Tivoli Gardens, um parque maravilhoso, todo iluminado a noite, e com zilhões de coisas acontecendo ao mesmo tempo. Até demos uma volta de montanha russa. Jantamos um jantar chique e fomos dormir. Dia seguinte era dia de fazer as malas, entao não sai.
Resumindo, não vi quase nada este ultimo cruzeiro, mas o pouco que experimentei valeu muito a pena.
Volto ao trabalho e a meu lindo maridinho que ficou lá sozinho dia 23 de setembro, quando embarco em Boston, para cruzeiros pela Nova Inglaterra e Canadá, depois Caribe novamente, até partir para a América do Sul em dezembro. Natal no Rio....
A boa nova é que parti de lá com um novo contrato em mãos: agora serei uma Bar Server... Menos tensão, menos indianos e filipinos (so que agora muitos, mas muitos jamaicanos...), mais chilenos e portugueses, mais dinheiro...
Cheguei ontem, 23 de junho, depois de 30 horas de viagem. Sai do porto de Harwich, Inglaterra, as 7 da manhã do horário de lá (2 da manhã aqui). Na porta do barco, uma revista da polícia inglesa daquelas...
Antes de terminar, impressões do último cruzeiro. Como já disse, acho, estava esgotada, e dava uma preguiça desgraçada de sair. E depois que minha amiga Sophie se foi, e o marido não pode sair todo dia como eu, sair sozinha ficou muito chato... Suécia não rolou, por causa de uma tempestade. Na Noruega tava um frio de doer o peito na hora de respirar, e o trabalho era muito. Não rolou. Na Finlândia, dobramos o turno de tanto trabalho. Não deu.

O templo é um dos maiores exemplos da arquitetura russa, e balançaa as pernas. Não queria ir embora. Depois fui procurar caviar beluga, mas ainda estava caro (90 doletas um potinho de 30g), e como não dava tempo para continuar procurando, desisti. Depois tentei escolher uma boneca matryoschka, aquelas que são uma dentro da outra, mas eram tantas que desisti. O marido escolhe uma depois, que ele tem mais umas 5 vezes na Rússia. Aí fomos caçar um lugar para comer. Escolhemos um hotel chique, com um café na rua. Escolhemos stroganof russo e típico, o original e veradeiro, feito com páprika econhaque, diferente deste que as donas de casa fazem há anos aqui, com creme de leite e catchup... Delicioso, e regado a cerveja russa, mais ainda...
A noite deveriamos sair para ir a um bar de caviar, mas deu muita preguiça, tava frio, sabe como é, levantar cedo no dia seguinte... Desistimos, e no dia seguinte também fiquei com muita preguiça de sair.
Na Estônia, trabalhei até 12:30, e o barco ia embora 13:30. Fazer o que na rua, que também era longe?
E em Copenhagem, deixamos para sair a noite. Fomos ao Tivoli Gardens, um parque maravilhoso, todo iluminado a noite, e com zilhões de coisas acontecendo ao mesmo tempo. Até demos uma volta de montanha russa. Jantamos um jantar chique e fomos dormir. Dia seguinte era dia de fazer as malas, entao não sai.
Resumindo, não vi quase nada este ultimo cruzeiro, mas o pouco que experimentei valeu muito a pena.